Castelo de Almourol
Numa pequena ilha em Vila Nova da Barquinha, a meio do rio Tejo, ergue-se o enigmático Castelo de Almourol. Trata-se de um dos monumentos mais representativos da Reconquista Cristã e, ao mesmo tempo, um dos que melhor evoca a memória da Ordem dos Templários em Portugal.
Erigido num afloramento de granito, a 18 metros acima do nível das águas, numa ilhota pertencente ao distrito de Santarém, o castelo de Almourol goza de uma aura de romantismo e mistério.
A sua história remonta às origens do reino de Portugal, à Reconquista Cristã da Península Ibérica, durante a Idade Média. Em 1129, quando D. Afonso Henriques conquistou Almourol, a fortificação já existia sob o nome de Almorolan.
O primeiro rei de Portugal incluiu-a nas terras entregues à guarda dos Templários, então incumbidos do povoamento da região entre os rios Mondego e Tejo. A Ordem foi responsável pela reedificação do castelo, concedendo-lhe as particularidades da arquitetura templária.
Conforme uma inscrição existente sobre o pórtico de entrada, as obras de reconstrução terão terminado em 1171. Sob os cuidados da Ordem, a estrutura tornou-se um ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio de trigo, azeite, carne de porco, frutas e madeira entre as diferentes regiões do território e Lisboa.
Em 1311, com o avanço da reconquista para o sul e a extinção da Ordem dos Templários, D. Dinis entregou o castelo à Ordem de Cristo. Este acabou por cair no esquecimento, sendo recuperado pelo espírito romântico do séc. XIX, que orientou o seu restauro e lhe conferiu o aspeto que tem atualmente.
Classificado como Monumento Nacional, em 1910, foi durante o Estado Novo, residência oficial da República Portuguesa. Atualmente pode visitar o Castelo e realizar passeios no rio Tejo, desde Tancos, Arrepiado e Vila Nova da Barquinha.
Erigido num afloramento de granito, a 18 metros acima do nível das águas, numa ilhota pertencente ao distrito de Santarém, o castelo de Almourol goza de uma aura de romantismo e mistério.
A sua história remonta às origens do reino de Portugal, à Reconquista Cristã da Península Ibérica, durante a Idade Média. Em 1129, quando D. Afonso Henriques conquistou Almourol, a fortificação já existia sob o nome de Almorolan.
O primeiro rei de Portugal incluiu-a nas terras entregues à guarda dos Templários, então incumbidos do povoamento da região entre os rios Mondego e Tejo. A Ordem foi responsável pela reedificação do castelo, concedendo-lhe as particularidades da arquitetura templária.
Conforme uma inscrição existente sobre o pórtico de entrada, as obras de reconstrução terão terminado em 1171. Sob os cuidados da Ordem, a estrutura tornou-se um ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio de trigo, azeite, carne de porco, frutas e madeira entre as diferentes regiões do território e Lisboa.
Em 1311, com o avanço da reconquista para o sul e a extinção da Ordem dos Templários, D. Dinis entregou o castelo à Ordem de Cristo. Este acabou por cair no esquecimento, sendo recuperado pelo espírito romântico do séc. XIX, que orientou o seu restauro e lhe conferiu o aspeto que tem atualmente.
Classificado como Monumento Nacional, em 1910, foi durante o Estado Novo, residência oficial da República Portuguesa. Atualmente pode visitar o Castelo e realizar passeios no rio Tejo, desde Tancos, Arrepiado e Vila Nova da Barquinha.
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